“Sempre tive o sonho de aprender música”: relato de uma experiência de aprendizagem musical depois dos 50 anos

Autores/as

  • Cristina Faria Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.30827/dreh.v0i12.6789

Palabras clave:

aprendizagem musical, envelhecimento ativo, ensino musical não-formal, prática musical, formação de públicos, música e envelhecimento

Resumen

Ao contrário do que se possa pensar, a aprendizagem musical pode ser efetiva mesmo quando se verificam condições limitantes ligadas ao envelhecimento. O presente trabalho pretende, para além de relatar uma experiência, já com quatro anos, de ensino musical com um grupo de 22 indivíduos com uma média de idades de 71,5 anos, mostrar que a aprendizagem musical é eficaz, resultando numa mais-valia para a compreensão e utilização da linguagem musical em projetos de enriquecimento e desenvolvimento pessoal no envelhecimento. São discutidas as estratégias utilizadas bem como os respetivos resultados, tendo por base as premissas do envelhecimento ativo.

 

Descargas

Biografía del autor/a

Cristina Faria, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra

ID. ORCID: 0000-0002-3703-3848

Doutora em Ensino e Psicologia da Música pela Universidade Nova de Lisboa.

Desde 2009 que é investigadora no CESEM (Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical) da Universidade Nova de Lisboa, no âmbito da Música Comunitária, tendo vindo a participar e orientar vários projetos nesta área.

Docente da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra (ESEC) desde 1989, onde tem lecionado diversas unidades curriculares nas áreas da Teoria da Música, Didática Musical, Prática Vocal, Conceção de Projetos de Artes e Música Comunitária, sendo responsável pela orientação de estágios nesta área.

Formadora em “Didática da Expressão Musical” e em “Boas Práticas na Utilização da Voz para professores, comunicadores e atores”.

Foi coautora do desenho curricular da Licenciatura em Professores de Educação Musical, da Licenciatura Música e do Mestrado em Ensino da Educação Musical no Ensino Básico da ESEC.

Diretora da licenciatura em Teatro e Educação da ESEC.

Citas

Ansdell, G. (2010). Belonging through Musicing: Explorations of Musical Community. In B. Stige, G. Ansdell, C. Elefant & M. Pavlicevic (Eds.) Where Music Helps: Community Music Therapy in Action and Reflection. Surrey: Ashgate Publishing Company, pp. 41-62.

Flohr, J.; Hodges, D. (2002). Music and Neuroscience. In R. Colwell & C. Richardson (Eds). Second Handboock of Research on Music Teaching and Learning. New York: Oxford University Press, pp. 991-1008.

Governo de Portugal (2012). Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações: Programa de Ação, 2012/Portugal. Disponível em http://www.igfse.pt/upload/docs/2012/Programa%20A%C3%A7aoAnoEuropeu2012.pdf

Hargreaves, D. J.; MacDonald, R. & Miell, D. (2005). How do people communicate using music? In D. Miell, R. MacDonald & D. Hargreaves (Eds.), Musical Communication. Oxford: Oxford University Press, pp. 1-26.

Pascual-Leone, A. et al. (2005). The Plastic Human Brain Cortex. Annual Review of Neuroscience, 28, 377-401. Disponível em http://multisensory.ekmd.huji.ac.il/publications/Pascual-Leone_Amedi_et%20al%20Ann%20Rev%20Neurosci%2005.pdf

Ruud, E. (1985). Music as Communication – a Perspective from Semiotics and Communication Theory. In Even Ruud (Ed.), Music and Health. Oslo: Even Ruud, pp. 187-194.

Sacks, O. (2007). Musicophilia: Tales of Music and the Brain. New YorK: Vintage Books.

Sloboda, J. (2003). Music and development: introduction. Annals of The New York Academy of Sciences, 999. New York: The New York Academy of Sciences, pp.389-391.

Stige, B. (2010). Caring for Music: The Senior Choir in Sandane, Norway. In B. Stige, G. Ansdell, C. Elefant & M. Pavlicevic (Eds.), Where Music Helps: Community Music Therapy in Action and Reflection. Surrey: Ashgate Publishing Company, pp. 246-274.

Warren, J. (2008). How does the brain process music? Clinical Medicin, 8(1), 32-36. Disponível em http://www.clinmed.rcpjournal. org/content/8/1/32.full.pdf.

WHO (World Health Organization), (2002). Active Ageing: A Policy Framework. Disponível em http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/67215/1/WHO_NMH_NPH_02.8.pdf

Publicado

2017-09-14

Cómo citar

Faria, C. (2017). “Sempre tive o sonho de aprender música”: relato de uma experiência de aprendizagem musical depois dos 50 anos. DEDiCA. Revista De Educação E Humanidades (dreh), (12), 191–204. https://doi.org/10.30827/dreh.v0i12.6789

Número

Sección

Artículos